Combinando trabalhos de campo realizados em dois momentos e espaços diferentes, mas no mesmo contexto, no Sudeste do Pará e Transamazônica Paraense, na primeira década deste milênio, constatou-se alterações significativas nos padrões estruturais de familias camponesas que merecem aferição e análise. Migração de outras regiões do pais para a Amazonia, estabilização da frente pioneira, estratégias diferenciadas da relação com o espaço vivido campo-cidade, relação escolaridade e controle da natalidade, recorrente gravidez precoce, diminuição do número da prole, transformações no uso da mão de obra e divisão sexual do trabalho são alguns dos elementos que ressaltam-se do estudo e merecem atenção neste artigo